É preciso quase ser acrobata, contudo, com algum esforço é possível adquirir os livros escolares gratuitamente ou a preços simbólicos. A moda começou em plena crise financeira, em finais da década passada, quando muitas famílias começaram a ser incapazes de dispensarem centenas de euros em manuais. A conta, em alguns casos, com mais de um filho, pode atingir os mil euros facilmente.
Perante este drama social, criaram-se pontos de troca, lançaram-se campanhas e iniciativas solidárias e hoje o sistema já funciona de forma eficaz. Porém, é um hábito pouco enraizado em Portugal, embora com cada vez mais adeptos. E pode, claro, além de os ir buscar, entregar obras antigas que já não usa. Não se trata, portanto, apenas de poupar, é uma forma de lutar contra o desperdício.
Alverca, no concelho de Vila Franca de Xira, é o centro deste movimento, onde pode tentar encontrar os livros que o seu educando precisa este ano letivo em dois locais à sua escolha: a Casa da Juventude, no edifício panorâmico, na rua da Escola, no bairro da Chasa; ou então no pavilhão do Futebol Clube de Alverca. O primeiro sítio é representante oficial do Banco do Livro Escolar, que está associado a um rede nacional que já engloba quase 200 pontos de troca. Este banco funciona todo o ano, quarta e sexta-feira, das 14h às 18h. E para entregar livros, qualquer biblioteca ou posto dos correios serve. O segundo ponto, é uma iniciativa da associação Somar Etapas e funciona apenas em setembro, todos os dias úteis, das 18h às 20h. E aos sábados das 10h às 13h.
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