O exercício como medicamento


Sabia que há pacientes que deixam de usar medicamentos quando passam a fazer exercício físico. O simples andar ajuda a resolver problemas de saúde. Leia o que o nosso personal trainer tem para dizer.
Por João Paulo Canas*
Em regra, indivíduos sedentários com excesso de peso, ou obesidade, têm uma baixa aptidão física. Apresentam uma frequência cardíaca mais elevada, quando comparados com indivíduos que tem um peso normal e levam mais tempo a recuperar após o esforço físico. Quando a frequência cardíaca em repouso é elevada é porque existe dificuldade do coração em bombear sangue. Ao invés do sedentário, o indivíduo ativo tem o músculo cardíaco mais apto e as artérias mais limpas e saudáveis, nesse caso o coração precisa de bater menos vezes para enviar a mesma quantidade de sangue.
Um estilo de vida assente numa alimentação pouco cuidada, o stress, o sedentarismo, o tabagismo, poucas horas de sono levam a um aumento do risco de doenças do foro cardíaco.
Infelizmente, a saúde das artérias é bastante esquecida, muito por culpa da possibilidade do recurso a medicação, que deve ser evitada sempre que possível, não só por razões financeiras, mas também por questões de saúde. O uso da medicação não tem só efeitos benéficos.
A deterioração e o enfraquecimento das paredes das artérias aumenta o risco de aterosclerose, trombose, aneurismas e hemorragias cerebrais. Um individuo que inicie a prática regular de exercício físico desenvolve uma série de adaptações fisiológicas ao esforço físico, como é exemplo o aumento do calibre das artérias. Nesse caso, a pressão que o sangue exerce sobre as artérias baixa, o que leva à diminuição dos valores da pressão arterial. Andar 30 minutos por dia em intensidade moderada já ajuda no combate e prevenção da hipertensão. A alimentação deve ser ajustada às verdadeiras necessidades de cada pessoa.

Sem comentários:

Enviar um comentário