Ruy sem Roque


Ruy Roque está a tentar reerguer-se no projecto SRNR​. Cantor da Castanheira do Ribatejo, nascido em 1970, é filho de um Portugal cheio de esperança, da integração europeia, do boom económico, dos tempos áureos da noite vilafranquense. "O primeiro local onde toquei ao vivo foi no Salsa Parrilha, nos finais dos anos de 1980. O meu pai lá me deixou ir tocar com os amigos”. Fez parte da banda “Prelúdio” que andava pelos bailes e onde conheceu “imensa gente ligada ao mundo da música", recorda com nítida saudade. "Um dia, o trio onde tocava na altura, os "ToQuiRi", ficaram sem vocalista e eu fui convidado a emprestar a voz". O "bichinho" da composição e da música foi crescendo até que surgiu um convite de Vicente de Andrade, membro da banda residente no programa da RTP1, "Domingo Gordo", apresentado por Júlio Isidro, de ir até lá e apresentar-se à nação. "Foi em 1992 e a partir daí a minha audiência cresceu imenso". Até aos inícios do século XXI, Rui foi mantendo um relativo sucesso. "Tive grandes apoios e boas influências musicais", refere. Rui Veloso, Zeca Afonso, Sérgio Godinho ou Jorge de Palma são as suas grandes referências. "Por volta de 2000 quis criar o meu próprio disco, só que a promoção não foi a melhor", lamenta. Veio a crise, a procura de emprego estável e a carreira foi colocada de parte indefinidamente. Até ter ficado desempregado de uma multinacional, há cerca de cinco anos. "Como detenho os direitos do meu disco, posso agora relançá-lo e quero aproveitar a nova onda da internet e das redes sociais para dar a conhecer o meu trabalho", refere. Ruy Roque, assim chamado porque "andava sempre com a guitarra às costas", atua amanhã, sábado, 18 de março, às 16h, no Bóia Lounge​, no passeio ribeirinho de Alhandra. Esta e outras sugestões para o teu tempo livre clicando aqui 👉http://bit.ly/2f9BDg2 <3 .

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