A ainda novinha biblioteca de Vila Franca de Xira completa, na próxima semana, dois anos de existência. Inaugurada a 20 de setembro de 2014, com toda a pompa e circunstância, foi a resposta da autarquia a uma necessidade que se fazia sentir há muitos. Surgiu encaixada entre dúvidas económicas e a necessidade de nova esperança. Contudo, a boa situação financeira da autarquia permitiu gastar quase seis milhões de euros neste espaço cultural que brotou de uma antiga unidade de descasque de arroz. Os tempos mudam, é verdade, e após décadas de abandono, ali nasceu a modernidade. Em 24 meses, a nova casa das artes de Vila Franca tornou-se num espaço icónico na cidade, atraindo visitantes e olhares curiosos de turistas, fazendo já parte do roteiro arquitetónico do país.
E para celebrar este segundo aniversário, a fábrica das palavras arranca, esta sexta-feira, 16 de setembro, com um programa de atividades que engloba workshops, conferências e espetáculos musicais. Dedicada à ópera, há três encontros, moderados por Marco Alves dos Santos, nas próximas três sextas-feiras. Há uma workshop de escrita criativa, com o escritor João Tordo, sábado e domingo, das 10h às 13h e das 14h às 18h. No sábado, às 18h, para os amantes de música clássica, o auditório acolhe obras de Schubert, Smetana, Kreisler, Brahms e Ponce, com Tatiana Bliuk ao piano e Tomás Costa ao violoncelo. No domingo, às 11h, pode assistir ao filme de animação, A Viagem de Arlo, e ao final da tarde, o grupo de música popular portuguesa, Artes de Cá, atua no auditório às 16h. O programa estende-se até 24 de setembro, sábado, com um concerto dos Captain Boy.
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