A Maria é uma menina com um ano de idade a quem foi diagnosticada leucemia mielomonocitica juvenil (LMMJ), um tipo raro da doença que representa dois a três por cento das leucemias na idade infantil. O diagnóstico foi revelado a 28 de dezembro de 2016 e levou Rita Mota e Miguel Rosa, da zona do Entroncamento, a lançar um apelo nacional para que participe no registo de dador de medula óssea. O transplante de medula é a única cura possível e os apelos para encontrar um dador compatível multiplicam-se pois as hipóteses de compatibilidade dos pais são baixas. Apesar de Portugal ter o segundo maior registo de dadores da Europa e terceiro maior do mundo, o contributo de todos continua a ser imprescindível uma vez que, de acordo com a Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL), quando o doente não tem irmãos, ou eles são incompatíveis, a alternativa que resta é fora da família. É possível, mas muito difícil. Pode ser necessário pesquisar entre 100 mil e um milhão de dadores. A Associação de Bem Estar Infantil de Vialonga (ABEIV) associa-se a esta iniciativa e amanhã, segunda-feira, 9 de janeiro, durante todo o dia, irá aceitar inscrições para registo de medula óssea. As instalações ficam na rua José Régio, 25, em Vialonga.
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